Esse ano chegou de mansinho, com a promessa de algumas boas mudanças nas nossas vidas, mas agora, em pleno final de março, tá mais pra ano das viradas, das GRANDES mudanças pra gente e pros nossos familiares. No post passado eu disse que ía ganhar outro sobrinho, pois agora vou ganhar mais um, dessa vez como tia-torta pq é da irmã do Xande. A pensão da minha sogra agora vai virar creche. Eu me pergunto se vou realmente conseguir viver nesse período que vamos morar na casa deles enquanto não compramos um cantinho pra gente. Não é todo mundo que tem esse apoio nos primeiros anos de vida conjunta, mas tb não é fácil pros que já moram só voltar pra casa dos pais. Felizmente nós temos esse empurrãozinho deles, e temos mais é que agradecer e muito; mas ainda não é o ideal, claro. Com a creche, o entra e sai doido, falta de privacidade... acho que vou panicar! AU SECOURS!!
Vamos pro Marrocos! Úhú! Compramos passagens e estou louca com a idéia. Na verdade, desde o ano passado eu tava afim de ir conhecer aquelas terras mas nunca dava certo. Pois agora, calculamos que daria pra tirar um tempinho entre a entrega e a defesa da tese do Xande e compramos as danadas. Vou já começar a fazer os meus super roteiros, reservas e etc. Guias já temos, dois! Um eu comprei, o outro ganhei de presente; são idênticos! Quem quiser, pode vir pegar que é seu, mas com uma condição: ter que viajar!
Essa semana tb fechamos o fotógrafo e uma das bandas do casório. O fotógrafo é uma coisa de louco de tão bom. Ele faz umas montagens e tira fotos que fogem dos modelos tradicionais com ângulos mais alternativos. Uma coisa de louco. Não dá pra não sentir toda a emoção do momento com as fotos dele. E o pior, ou melhor, é que foi super por acaso que acabamos fechando contrato. Já estava quase tudo certo que seria um outro, de qualidade inferior, mas bem mais baratinho, só que esse cara marcou outro evento no meu dia sem nem me avisar. Tudo bem que ainda não tínhamos fechado contrato, mas eu havia dito que era 100% certeza e que estava apenas esperando minha sogra chegar de viagem pra ir até o escritório dele. Num é que nessa semana o danado me escreve dizendo que não estava mais disponível. Eu fiquei p. da vida. Minha irmã e minha mãe foram assim que deu nesse outro, que se chama Carlão (http://www.carlosfotografias.com.br/inicio.asp?lan=1) e ainda conseguiram mais um bom desconto. Eu sei que no frigir dos ovos, foi muito melhor eu levar o cano pq acabei fechando com o de qualidade superior por apenas um tanto a mais. Uma coisa que aprendi nessas épocas de pedir orçamento e fechar contrato é que quanto mais vc deixa o profissional "marinando", não dá uma resposta "de cara", mas eles vão baixando o preço. E é verdade, a gente conseguiu um desconto de R$: 1.000,00 nas fotos. Dá pra acreditar? Mil reais! Até parece que é o Marrocos! Pq lá é assim, nada tem preço e vai tudo no jogo do "quem dá mais e quem dá menos".
Eu ando a mil com essa coisa do casório. Cada nova decisão, novo contrato assinado é um pouco mais desse grande dia que toma forma. Podem dizer o que quiserem, que é caro, que custa o mesmo que um carro... mas não trás a mesma alegria, a mesma emoção. Pelo menos esse é o ponto de vista de uma noiva.
Eu quero um casamento mais no estilo rústico com flores do campo, potes de barro e cestas de palha. Quero um momento descontraído, viver esse momento intensamente, sem me prender à etiqueta da cerimônia. Nada de beijo na testa, de abraços mal formulados, mecânicos, olhares contidos... Eu quero me esbanjar, falar com as pessoas no momento da minha entrada se eu estiver afim, dar um super beijo no meu amor quando chegar ao altar, conversar com o padre, dizer palavras que venham de mim mesma; quero poder abraçar todo mundo, que as pessoas se sintam envolvidas com o momento e que participem de alguma forma, ou seja, que se apropriem da cerimônia tanto quanto a gente. Eu sei que essas coisas têm que ser naturais e que são os noivos que ditam a forma da festa; no que depender de nós dois, aliás, vai ser tudo isso e mais um pouco. Pensando nos convidados, eu quero fazer de tudo pra tentar facilitar essa interação natural. Quero músicas descontraídas, bolinhas de sabão, quilos de arroz; quero que cantem, que se balancem, que nos abençoem com os seus corações... Por isso, ando fazendo mil pesquisas pq tudo que é um pouco mais diferente sai também um pouco mais caro, pelo menos essa é a regra, mas existem as sua exceções. Eis a grande questão: como fazer coisas diferentes sem gastar tanto? E foi aí que a ficha caiu! Plim! Vou tentar juntar o útil ao agradável fazendo mutirões para as coisas: mutirão do convite, da deco, dos bem-casados, dos centros de mesa... O que eu puder fazer das minhas próprias mãos eu quero fazer e todos são livres pra me ajudar como, quando e da maneira que quiser e puder. Vão ser convites abertos, sem obrigações. Quer maneira melhor de envolver o povo e ainda economizar? Por enquanto eu tô só nas pesquisas pq só vou ter uma idéia melhor quando chegar em Fortaleza e puder verificar os preços e os materiais disponíveis na cidade. Virou meu passatempo preferido: fuçar na internet procurando coisas de casamento. Espaço aberto para sugestões! Bjo e fui!